Em pet park, cães socializam em ritmo de brincadeira

Em Pet park, cães socializam e convivem em ritmo de brincadeira

Parque para cachorros, os pet parks, contam com trajeto recheado de obstáculos para que pets possam se exercitar; utilização do espaço deve obedecer a regras

Os donos de cães sabem que os bichinhos acumulam muita energia no dia a dia, e que deixá-los trancados em casa ou no apartamento resulta em um pet estressado e tristonho, na certa. Cachorros precisam brincar, correr, pular e socializar com outros cachorros, e uma ótima opção para colocar os animais para se mexer são os pet parks, ou parques para cães.

Os pet parks são utilizados como área de convívio dos animais, cada vez mais comuns em condomínios e bairros de alto padrão, além de locais como shoppings centers. São, geralmente, áreas ao ar livre, onde os cães podem se exercitar em obstáculos, túneis, rampas e aproveitar o espaço para correr muito. É muito importante que o pet park tenha espaço com sombra e bebedouros de água fresca para o descanso do cachorro após momentos de brincadeira e diversão.

O médico veterinário Daniel Félix da Silva, da Clínica Dr. Gurupet, de Cuiabá (MT), explica que a socialização promovida por um espaço do estilo pet park é muito importante. “É essencial para uma vida saudável do animal, desde que feita na idade certa. Dificuldades de passear na coleira, o hábito de fazer xixi dentro do carro ou, até mesmo, medo na hora do banho podem ter origem na falha da socialização ainda filhote”, afirma.

Segurança dos animais

É importante frisar que os parques para cães são áreas cercadas e de acesso controlado. Há algumas regras e regulamentos para que o animalzinho possa frequentar o ambiente sem que haja problemas. As normas são voltadas tanto para os amiguinhos caninos quanto para o comportamento dos donos.

Em primeiro lugar, é necessário que o cão esteja com a carteira de vacinação em dia, vermifugado e com controle de pulgas e carrapatos. Já cadelas no cio e cães bravos têm a entrada nestes locais absolutamente vetada.

Se o animal não for violento, mas, mesmo assim, o dono tem dúvida de seu comportamento próximo aos outros cães, é importante que ele seja mantido com guia e focinheira. Em caso de algum ataque a outros cachorros ou avarias aos aparelhos, é necessário que o animal seja retirado do pet park. E, principalmente, permitir acesso somente de cães, nunca de gatos.

É essencial para uma vida saudável do animal, desde que feita na idade certa. Dificuldades de passear na coleira, o hábito de fazer xixi dentro do carro ou, até mesmo, medo na hora do banho podem ter origem na falha da socialização ainda filhote”, Daniel Félix da Silva, médico veterinário

Os pet parks são utilizados como área de convívio dos animais

Outras atitudes para o bom uso do espaço são:

  • Não leve filhotes com menos de 4 meses;
  • Cães acompanhados somente de um maior de idade responsável;
  • Evite levar bebês e crianças pequenas como companhia;
  • Mantenha o espaço limpo, sem jogar lixo no chão;
  • Recolha as fezes do seu pet, utilizando um saquinho;
  • Mantenha o portão do espaço fechado;
  • Esteja atento para que nenhum cachorro fuja do espaço quando você estiver entrando ou saindo.

“As diferenças físicas das raças podem ser limitantes ao uso de determinados desafios. Tem que permitir a acessibilidade de todos, desde o filhote ao mais idoso, além de equilibrar a facilidade da higiene e acessibilidade do próprio humano. É muito válido ter brita, areia e grama nesse espaço, pois cada pet irá se adaptar de uma maneira ao sair do piso liso das residências”, avalia o veterinário da clínica Dr. Gurupet.

Maior número em domicílios

Segundo números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas), 46,1% dos lares brasileiros possuem pelo menos um cachorro. Já os gatos estão em 19,3% dos domicílios. O IBGE aponta, ainda, que cães e gatos já ultrapassaram o número de crianças nos lares brasileiros, e estão presentes em 47,9 milhões de domicílios.

Segundo números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas), 46,1% dos lares brasileiros possuem pelo menos um cachorro.

As diferenças físicas das raças podem ser limitantes ao uso de determinados desafios. Tem que permitir a acessibilidade de todos, desde o filhote ao mais idoso, além de equilibrar a facilidade da higiene e acessibilidade do próprio humano. É muito válido ter brita, areia e grama nesse espaço, pois cada pet irá se adaptar de uma maneira ao sair do piso liso das residências”

Daniel Félix da Silva, médico veterinário

COMPARTILHAR: