Mato Grosso sabe como usar tecnologia e mão de obra qualificada, dois dos “ingredientes” principais desta receita de sucesso: a produção de grãos
Se o estado do Mato Grosso fosse um país, ele seria o terceiro maior produtor mundial de soja. E o que isso significa? Significa que o agronegócio é o motor da economia mato-grossense.
O estado fechou o primeiro trimestre de 2023 com o maior saldo positivo na balança comercial brasileira: US$ 7,16 bilhões, de acordo com o Observatório do Desenvolvimento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC-MT).
China, Tailândia, Espanha e Países Baixos (Holanda) são os países que mais importam produtos do Mato Grosso.
Ainda segundo a SEDEC-MT, “a produção agrícola de Mato Grosso na safra 2021/2022 foi de 87,3 milhões de toneladas de grãos e uso de 20,1 milhões de hectares. Os destaques são a produção de soja, que gerou R$ 104,53 bilhões, e os R$ 44,39 bilhões do milho”.
Só em março deste ano, as exportações mato-grossenses acumularam US$ 3,5 bilhões, valor 9,37% maior em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Com tanto dinheiro circulando, muitos agropecuaristas diversificam seus investimentos, aplicando em outros segmentos que não sejam apenas voltados à agropecuária. Um dos investimentos mais seguros é aplicar o dinheiro em imóveis. Em Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, o Vinhedos é uma ótima opção para quem quer investir em algo (veja mais abaixo sobre o bairro).
Segredo do Sucesso
Os agropecuaristas que apostaram em plantar grãos no estado investiram pesado em técnicas cada vez mais modernas para o cultivo.
Também segundo informações da SEDEC-MT, caso o estado de Mato Grosso não tivesse investido em tecnificação de sua agricultura, mantendo a mesma relação inicial, de 1975, para que fossem produzidas os 66,98 milhões de toneladas de grãos dessa safra, seriam necessários cerca de 50,83 milhões de hectares colhidos no estado, o que representa 56% do território do Estado de Mato Grosso e uma área colhida de grãos 205% superior à atual.
Calculando-se a área colhida com grãos no estado necessária para atingir a produção atual, com o rendimento por hectare obtido no ano 2000, teriam que ser colhidos 22.953.000 de hectares, o que é 38% superior à área estadual colhida em 2020.
Logo, é possível analisar que o uso de defensivos agrícolas e mecanização das culturas favoreceram o estado para o sucesso que é atualmente e dispensaram a abertura de áreas cada vez maiores para que as plantas fossem cultivadas. Produz-se mais em áreas menores.
Soja e Milho
Em um estudo, a SEDEC-MT mostra que, se considerar inicialmente a cultura do milho e analisar o recorte temporal das últimas três décadas (1990/2020), observa-se que o incremento de área foi de 1.814% no período, enquanto no mesmo intervalo de tempo a produção de milho obteve um crescimento de 4.618%, com uma majoração de 146% em sua produtividade.
“Do mesmo modo, a cultura da soja expandiu sua área em 552% entre 1990 e 2020, período em que sua produção teve acréscimo de 1.004%, com aumento de 69% em sua produtividade”, indica a SEDEC-MT.
Tecnologia
De acordo com a Embrapa, no final da década de 1980, pequenos produtores que, na década anterior, aprenderam a usar tecnologia no Sul e no Sudeste do Brasil migraram para outras regiões em busca de terras e oportunidades. Sorriso e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, são exemplos desse sucesso. Essas regiões se consolidaram como importantes produtoras de grãos no país.
Uso de GPS (Sistema de Posicionamento Global, na tradução do inglês), drones, sensores e softwares integrados fazem com que a produção agrícola do Mato Grosso seja cada vez mais assertiva e com resultados que quebram recordes a cada safra.
As máquinas, constantemente mais modernas, acabam fazendo o trabalho mais pesado do campo, com muita precisão. O trabalho humano fica na parte intelectual e na tomada de decisões.
Em entrevista ao Canal Rural em setembro do ano passado, Evandro César Alexandre dos Santos, presidente do Grupo de Líderes Empresariais de Mato Grosso (Lide-MT), disse: “O agro só existe em Mato Grosso por causa da inovação e da tecnologia, porque os desbravadores lá atrás acreditaram numa terra inóspita quase desértica, com todo respeito, no ponto de vista de nutrientes e que foi se transformando com o ciclo de chuvas regular e com muito investimento em tecnologia e inovação desde sempre”.
E por falar em tecnologia, o Vinhedos Cuiabá utilizará muito dela para criar um bairro inteligente, sustentável e planejado. Tudo isso para proporcionar aos moradores e visitantes mais praticidade e conforto, com uma infraestrutura segura e tecnológica. O Vinhedos oferece a comodidade e praticidade para uma vida mais tranquila no dia a dia.
Duplicação BR-163
Com tanta produção de grãos, é preciso escoar tudo. Os principais destinos são os portos do país, como Santos (SP) e Paranaguá (PR). Para isso, muitos agropecuaristas utilizam a BR-163 para que os grãos sejam levados até esses locais.
Pouco mais de 300 quilômetros da BR-163, entre o Auto Posto Gil em Diamantino e Sinop (MT), serão duplicados. A rodovia é um importante corredor para escoamento da produção agropecuária do Mato Grosso.
A reivindicação é antiga, mas só agora, após os governos Estadual e Federal assinarem um acordo, o governo do Estado do Mato Grosso, em conjunto com a concessionária Rota do Oeste, irá investir R$ 1,6 bilhão para que as obras sejam feitas.
O primeiro trecho será do Auto Posto Gil até Nova Mutum, com cerca de 86 quilômetros. As obras devem começar no segundo semestre de 2023.
Vinhedos: um bairro planejado na capital do agro
Cuiabá, a capital do estado do Mato Grosso, é uma cidade rica e que não para de crescer.
A região do Santa Rosa é uma das mais nobres do município e atrai cada vez mais pessoas que optam por morar ou investir nesse pedaço da cidade.
O Vinhedos Cuiabá é um bairro planejado que nasce exatamente nessa região. Com conceito Smartcity (“cidade inteligente”), o Vinhedos será composto por áreas residenciais e comerciais, o que é ótimo para quem busca um novo local para morar ou investir.
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