Seis dicas de como decorar e escolher os móveis corretos para os quartos das crianças
O quarto infantil pode ser muito mais do que local de descanso da criança, já que ali ela também passa muito tempo brincando e aprendendo. E a decoração deste espaço pode ser mais estilosa do que se imagina, especialmente quando se observa o ambiente a partir de uma perspectiva nova, ou seja, do ponto de vista das crianças. A arquiteta Karen Takashima, que tem escritório em Cuiabá, dá dicas e sugestões para quem vai se aventurar nessa empreitada.
Mais que o tema, a funcionalidade
De acordo com Takashima, muitos pais acreditam que a primeira coisa a ser definida é um tema ou uma cor, a parte estética do ambiente. “No entanto, a principal peculiaridade de um quarto infantil é a questão funcional, deixar tudo preparado para que as coisas fluam de forma mais fácil no dia a dia, especialmente se for o primeiro filho. Por exemplo, é funcional pensar em diferentes tipos de iluminação que possam ser usados em diversos momentos.”
Móveis que se adaptam ao crescimento das crianças
A arquiteta lembra que peças mais soltas e sem tanta marcenaria fixa facilitam a troca delas conforme as necessidades e as demandas vão surgindo com o crescimento dos pequenos. “Existem alguns móveis, como o berço, que se transforma em caminha infantil, por exemplo, o que pode ser um bom investimento.”
Essenciais, porém depende
Takashima conta que é importante pensar, logo no início, nos itens mais essenciais, porém ressalta que isso é bem pessoal. “Há mulheres que sequer usam a poltrona de amamentação, já outras não vivem sem”, afirma. No entanto, ela elenca peças que considera importantes: berço, cômoda, trocador, poltrona de amamentação, mesinha lateral, luminária e cama auxiliar.
Deixe a imaginação fluir
Quando perguntada sobre como trazer a personalidade da criança para o quarto sem perder o estilo, a arquiteta é taxativa. “Não acredito muito em regras na decoração. É lógico que podemos pensar em uma harmonia de um todo no ambiente, mas se está com a personalidade da criança, está tudo certo”, afirma.
Espaço que estimula a autonomia das crianças
Para Takashima, o mais importante em um quarto infantil é que o espaço dê a oportunidade para o desenvolvimento da criança. “No quarto do bebê, pensamos na maioria das coisas para o alcance dos adultos, mas já no da criança, podemos inserir itens que estimulem a autonomia delas, como caixas organizadoras para brinquedos, prateleiras de livros ao alcance dos pequenos, cantinho da leitura.”
Cuidado com os móveis nunca é demais
Móveis com quinas, vidros e outros materiais que tragam risco para o bebê ou para a criança devem ser evitados, segundo a arquiteta, que lembra ainda outros cuidados importantes, como as medidas e características de cada móvel. “Por exemplo, o trocador deve estar numa altura confortável e o ideal é que a poltrona tenha encostos para braços e cabeça”, finaliza.