A luz tem papel muito importante para gerar conforto e ampliar a funcionalidade dos espaços, além de valorizar a decoração do imóvel

A iluminação é parte fundamental da decoração de uma casa. Afinal, a luz tem papel muito importante para gerar conforto e ampliar a funcionalidade dos espaços. Desenvolver um projeto luminotécnico residencial requer muito cuidado para tirar o melhor de cada ambiente, contribuindo assim com a qualidade de vida e bem-estar dos moradores, além, é claro, de valorizar o imóvel como um todo.

Mas muitas dúvidas surgem quando este assunto surge durante a elaboração do projeto: Qual o melhor tipo de luz? Como iluminar cada ambiente? Luzes brancas e frias iluminam mais? Iluminação geral ou difusa?

Iluminação residencial com auxílio profissional

Sobre este assunto, conversamos com a proprietária e diretora da Eletro Fios de Cuiabá, a lighting designer Zilda Zompero e com a arquiteta da loja Naiara Bissi. Elas explicam que os clientes chegam com muitas dúvidas sobre a inserção da iluminação residencial no projeto arquitetônico, sendo este um assunto que até pouco tempo atrás não recebia muita atenção por parte do consumidor. Não estando ainda acostumado com as possibilidades que existem no mercado.

“Chegam frequentemente questionamentos referentes à temperatura de cor, consumo e instalação/manutenção, sendo a temperatura de cor o maior entre eles. Quando usar? Qual usar? Branco frio ilumina mais? Etc.”, afirma Naiara.

Já Zilda, proprietária da loja, aproveita para listar algumas dúvidas mais frequentes entre as pessoas que os procuram:

• Tipo de lâmpada correta para cada ambiente;
• Como planejar a iluminação;
• De qual maneira iluminar espelhos sem gerar sombras;
• Qual a altura de lustres e pendentes;
• Como iluminar ambientes integrados.

No momento de optar por qual tipo de iluminação utilizar no projeto, o primeiro passo será chamar um profissional qualificado para realizar a avaliação do ambiente. “Em toda mudança, desde uma repaginada na casa até um projeto luminotécnico, deve-se procurar a consultoria de um bom profissional que entenda da área de iluminação residencial. Pode ser um vendedor de loja especializada com expertise em indicar melhores opções para um bom resultado, como também arquitetos ou designers que tenham conhecimentos de iluminação, mas o mais indicado é um lighting designer”, explica Zilda.

Tipos de iluminação

Basicamente são quatro tipos de iluminação residencial, cada uma com um objetivo específico e detalhes que fazem toda a diferença. Confira abaixo:
Iluminação geral: uma luz única em todos os ambientes, sem alternâncias de luz fria ou quente. Móveis e demais objetos não ganham destaque. O efeito é de naturalidade e claridade.
Iluminação direta dirigida: é usada para destacar algum aspecto, fazendo com que o efeito predomine em uma direção específica. É usada principalmente em mesas e na direção de objetos.
Iluminação difusa: luminárias com vidro ou acrílico geram a iluminação difusa, tipo caracterizado por espalhar a luz nos cômodos de um modo mais uniforme e confortável.
Iluminação indireta: a lâmpada fica escondida atrás de um bloqueador e, ao ser obstruída, ela reflete em partes como teto e paredes.

De acordo com a arquiteta da Eletro Fios, para se avaliar a melhor maneira de utilizar a iluminação em um ambiente, é necessário saber anteriormente o uso que será dado àquele espaço. Como exemplo, se o lugar for usado para trabalho, como um home office, a iluminação será de um tipo, mas se for um quarto ou sala de estar, a iluminação será feita completamente com outro propósito. Depois disso, serão analisados outros fatores, como o tamanho do espaço, os locais de maior necessidade luminosa, o tipo de forro etc.

“E quanto à decoração, sim – um bom projeto de iluminação sempre será feito de forma a entrar em sintonia com o design do espaço, destacando e valorizando o que há de mais bonito e às vezes até mesmo tirando o foco de áreas menos significativas”, afirma Naiara. “Através da iluminação podemos mudar completamente a cena, com recursos de luminárias e iluminação inteligente. O estilo minimalista é o que está mais em voga, ou seja, o que dá personalidade ao ambiente. A luz nos permite ver a essência dos projetos”, completa Zilda.

Projeto luminotécnico para cada ambiente

Sala de estar: deve ter uma iluminação aconchegante e amena. É recomendado o uso de iluminações indiretas, lustres/arandelas com acabamento de vidro fosco (mais suave aos olhos) e focos direcionais em pontos de destaque. Não há a necessidade de iluminação central homogênea – a não ser que seja necessário suprir dificuldades visuais ou realize atividades de leitura/estudo na sala. A temperatura de cor ideal será a branca quente.

Cozinha: o tipo de iluminação ideal é difusa, homogênea e direta. As luminárias devem ser de fácil limpeza e manutenção, ficando acima da pia e demais áreas de trabalho para evitar sombras. Na cozinha residencial, apesar da iluminação ideal ainda ser branca quente, alguns preferem a luz neutra, pela sensação de maior luminosidade e por distorcer menos as cores. Nesses casos, é preciso equilibrar a iluminação trazendo spots, fitas led e demais iluminações decorativas na cor quente.

Quarto: a iluminação quente, suave e indireta será a que mais trará conforto e relaxamento para o espaço. Pode-se obter esse efeito através de pendentes/abajures com vidros/cúpulas foscas, sancas e lâmpadas dimerizáveis. Os perfis de led estão muito em alta para quartos, tendo opções de luz indireta sem borda (acabamento da borda feita em gesso), capazes de trazer a sofisticação do minimalismo associada ao conforto visual ideal para esse tipo de ambiente.

Banheiro: é um ambiente da casa cuja iluminação varia muito de acordo com a preferência do morador. Alguns gostam de uma iluminação forte e difusa, utilizando luz neutra, usando o espaço para fazer maquiagens e trocar de roupa. Outros preferem um ambiente mais relaxante, onde possam ficar à vontade e até mesmo realizar cromoterapia. É indicado em ambos os casos a colocação de uma luz quente e suave para uso noturno, de forma a não atrapalhar o sono.

Escritório: especialmente após a pandemia, os home offices estão sendo uma exigência cada dia mais comum nos projetos. Como o objetivo é foco e rendimento, a iluminação de um escritório deve ser mais branca, tornando-nos mais despertos e ativos. Todavia, não é recomendável o uso de luz branca fria, uma vez que a permanência prolongada noturna trará cansaços visual e físico. Uma luz neutra homogênea por todo o ambiente já será suficiente para criar a sensação de concentração necessária.

Garagem: as garagens devem seguir o padrão de iluminação do paisagismo: em geral, a iluminação externa é feita com a temperatura de cor branca quente, por tornar a área mais aconchegante e por atrair menos insetos. Por ser um local aberto, dê preferência para luminárias de fácil manutenção, evitando acrílicos que permitam a entrada de insetos e sancas/luz indireta. Uma dica sempre boa é utilizar sensores de presença com fotocélula, de forma que a iluminação seja acionada automaticamente durante a noite quando entrar com o carro.

Vinhedos, modernidade e comodidade

Os projetos residenciais do Vinhedos Cuiabá deverão valorizar aspectos como modernidade, sofisticação e, principalmente, a comodidade dos moradores, prezando por um estilo de vida inovador e moderno. Diferenciais como as suítes, os espaços e as varandas gourmet e as piscinas, que já foram temas no blog, com certeza serão parte de muitas das moradias do Vinhedos.